PONTO G: Fato ou mito?

Passei a manhã divagando sobre uma dúvida que muito me incomoda: O ponto G. Será que ele existe mesmo? Eu afirmo que sim, pois conheço muito bem o meu. Ele fica num lugarzinho estratégico na parede da minha vagina, mais precisamente na altura de onde começa o colo do meu útero. Hoje mesmo estive com ele numa das minhas masturbações matinais. (Acho que não é segredo pra ninguém aqui que acordo com tesão e tenho que me masturbar.) E é graças a ele (o ponto G) que consigo experimentar orgasmos fabulosos, dos que me fazem perder o fôlego.

Conhecendo-o tão bem, então porque a dúvida? Exatamente por causa da polêmica que existe a cerca da sua existência. Uma parcela dos sexólogos não só acredita que ele exista como dão mapa da mina, porém há quem diga que o Ponto G foi algo inventado para que a mulher continuasse a proporcionar prazer ao homem, aceitando melhor a penetração. Já que a mulher pode ser estimulada com a penetração, mas principalmente com o toque no clitóris. Como ainda não exitem registros científicos comprovando o tão falado ponto G, as opiniões sobre o assunto se divergem.

Assim como Freud acredito que a mulher tenha dois tipos de orgasmos: um clitoriano, considerado imaturo, infantil; e outro vaginal, que seria o maduro, adulto. Eu, por exemplo, consigo orgasmos sendo apenas penetrada, ou apenas estimulada no clitóris ou das duas maneiras, clitóris e penetração, simultaneamente, e cada um dos estímulos me oferece uma sensação diferente. Voltando a minha masturbação matinal, há manhãs que o simples ato de roçar o clitóris no travesseiro me satisfaz completamente, porém esta manhã precisei usar meu consolo de borracha para que meu gozo fosse completo.

Se comigo as coisas funcionam assim, ou seja, com tantas opções para alcançar o prazer, porque existem mulheres que não sentem prazer da mesma maneira? Falta de estímulo, oras! Falta de conhecer o próprio corpo e saber o que fazer e como fazer para explorar ao máximo sua sexualidade. As mulheres precisam pensar mais em sexo e principalmente fazer mais sexo. Não acredito que a natureza seria tão injusta a ponto de produzir mulheres com e outras sem o ponto G.

Dizem os historiadores que a primeira aparição do ponto G, aconteceu na França por volta de 1376, quando uma meretriz (minha colega de profissão) afirmou ter encontrado tal ponto quando deitou-se com um respeitado nobre da aristocracia francesa. Porém um estudo aprofundado sobre o assunto aconteceu na década de 50 pelo ginecologista alemão Ernest Graffenburg. De acordo com Graffenburg, toda mulher tem um ponto sensível na parte interna da vagina, no fundo da parede frontal, que seria responsável pelo orgasmo.

O fato é o seguinte, não importa o que os outros dizem. Eu tenho um ponto G! E quando encontro um pênis que o alcance e o toque consigo orgasmos maravilhosos e úmidos. Sim, em geral, orgasmos clitorianos não me molham tanto quanto os internos. Uma coisa interessante é que não conheci até hoje um homem que me diga com convicção ter encontrado o ponto G em alguma mulher. Sempre que eu pergunto: __Você consegue achar o meu ponto G? Eles fazem cara de paisagem. (risos) Infelizmente desconhecer o ponto G não é mérito só dos homens, existem mulheres e muitas que ainda não tomaram conhecimento deste lugarzinho mágico dentro do seu corpo. Elas não sabem o que estão perdendo.

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